quarta-feira, 20 de junho de 2012

viagem ao centro da terra

Em Hamburgo, na Alemanha, um disciplinado
cientista, o professor Lidenbrock, encontra no interior de um livro
antigo, um indecifrável manuscrito. O volume histórico havia sido
adquirido em um sebo. Seu sobrinho e aprendiz, Axel, é quem consegue
desvendar a mensagem escrita no documento. Trata-se de uma revelação
bombástica do cientista islandês Arne Saknussemm, dando conta de um
suposto caminho que levaria ao centro da terra.
O marco zero da expedição era o vulcão extinto Sneffels,
localizado na ilha natal de Saknussemm. Axel se mostra cético quanto à
possibilidade, todavia, os argumentos de Lidenbrock, com sua enorme
bagagem intelectual, conduzem ambos à jornada. Um nativo fiel, com o
nome de Hans, serve de guia. A aventura se desenrola de forma
contagiante, variando momentos de euforia com lapsos de preocupação e
aflição por parte dos protagonistas. Dificuldades como a falta de água
potável, são superados, e a viagem segue a uma enorme profundidade,
desmentindo, na ficção de Verne, as leis estipuladas pela ciência até
os dias de hoje, como a consolidada teoria do calor interno.
A saga é interrompida por um acidente de percurso, que
milagrosamente, os levam de volta a face da terra, mais precisamente
por meio do vulcão Etna, na Sicília. Por fim, o professor torna-se
celebre e seu sobrinho também adquire prestigio, mas principalmente,
volta aos braços de sua amada, a bela e dedicada Graubem. Trata-se de
um dos maiores clássicos da literatura universal. O escritor francês e
autor de outros sucessos como A volta ao mundo em 80 dias e Vinte mil
léguas submarinas, dentre outros.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Rebeca era muito simpática. Seu pai morreu há oito anos e sua mãe não ligava para ela. Ela era uma garota muito especial pois tinha o dom de conversar com os mortos. Assim, ela nunca ficava sozinha, seu pai estava sempre ao seu lado apoiando-a e lhe dando muitos conselhos.
Um dia, quando Rebeca caminhava pelo parque viu uma garota muito pobre e com uma aparência esquisita sentada num banco da praça, muito quieta e aparentando grande tristeza, e, num impulso foi falar com ela.

As duas, Rebeca e Justine, conversaram, trocaram ideias e acabaram se tornando amigas. O que Rebeca não sabia era que Justine é uma alma condenada a passar essa vida no corpo dessa pobrezinha e que ela era a única pessoa que poderia mudar isso, libertando-a. Para que isso acontecesse as duas teriam que ir juntas ao cemitério, a meia noite, numa noite de lua nova, no túmulo onde o seu corpo estava enterrado, ficarem de mãos dadas sobre o túmulo e derramar água limpa sobre ele.

Justine convidou Rebeca para ir ao cemitério dizendo que precisava pagar uma promessa. Rebeca concordou e foi com ela.

Quando já estavam perto do túmulo Rebeca escutou a voz de seu pai lhe dizendo para correr para casa, pois estava em grande perigo. Ela ignorou o que seu pai dizia acreditando que a sua nova amiga não lhe faria mal.

O plano de Justine deu certo - ela trocou de lugar com Rebeca.

Rebeca, no corpo de Justine, foi para a praça, sentou-se no banco e de repente apareceu um foco de luz, seu pai surgiu de dentro dele e a abraçou, o feitiço se desfez e ela retornou para seu corpo.

Justine recebeu ajuda de outros mortos para se recuperar e descansar em paz.

A história ficou conhecida na cidade como a Garota do banco da praça e foi passada de geração em geração